SINAIS
A pele branca das tuas costas.
O sorriso escondido por entre as almofadas.
Esperas passivamente o meu
toque. O cerimonial das minhas mãos.
Viras-te para mim. Tens um
nariz egípcio.
E conduzes-me.
Depois, repousamos em
desordem por entre os lençóis enrolados. Abandonados como conchas à beira-mar:
vazias. Lascadas e polidas pelas ondas. Maceradas, umas de encontro às outras,
até se transformarem novamente em areia.
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