JULGO SER UMA CRIANÇA NA TUA BOCA
Julgo ser uma criança na tua boca
Pouco mais podemos roubar ao amor do que a infância
Estar infinitamente frágil e protegido nos teus dentes
Num jogo pueril que me esgota o ser
Cotejando a entrada do paraíso, sem nunca lá chegar
Lembras-te de ser criança?
Lembras-te desse antigo original imutável ser?
É esse âmago que posso subtrair ao amor
Na dentada do teu sorriso
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