O SOL POR ENTRE AS ÁRVORES
O sol por entre as árvores é ainda o sol.
A sombra é ainda luz.
O vermelho é ainda o azul e todas as cores.
A felicidade é ainda a tristeza.
O ateísmo a maior das fés.
O prazer o mesmo que a dor.
Um passo atrás uma aproximação.
Pois o gelo também queima.
E a sombra é tráfico ilícito de fotões.
A miopia não desfoca a realidade, apenas o utilizador.
Um cubo de gelo não cega à sombra:
É prudente, ainda que o seu caminho seja o mar;
Se fere a pele é por instinto de conservação;
Se procura o tráfico ilícito das sombras,
É apenas para medir lentamente a sua dor.
Pois para quem vive no frio,
o calor que passa a distância ainda agita.
E se o frio queima não será por erro de perceção
A sombra é ainda luz.
O vermelho é ainda o azul e todas as cores.
A felicidade é ainda a tristeza.
O ateísmo a maior das fés.
O prazer o mesmo que a dor.
Um passo atrás uma aproximação.
Pois o gelo também queima.
E a sombra é tráfico ilícito de fotões.
A miopia não desfoca a realidade, apenas o utilizador.
Um cubo de gelo não cega à sombra:
É prudente, ainda que o seu caminho seja o mar;
Se fere a pele é por instinto de conservação;
Se procura o tráfico ilícito das sombras,
É apenas para medir lentamente a sua dor.
Pois para quem vive no frio,
o calor que passa a distância ainda agita.
E se o frio queima não será por erro de perceção
Mas porque no seu interior há ainda o sol.
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